Economia

Estudo da FGV mostra piora de clima econômico na AL

O Índice de Clima Econômico ficou em 4,8 pontos, frente 5,2 na leitura anterior feita em abril


	O indicador trimestral, elaborado em parceria com o instituto alemão Ifo, foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas
 (Pedro Zambarda/EXAME.com)

O indicador trimestral, elaborado em parceria com o instituto alemão Ifo, foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas (Pedro Zambarda/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 09h40.

Rio de Janeiro - O Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina recuou no mês de julho após uma tendência ascendente desde outubro de 2011. O ICE de julho ficou em 4,8 pontos, frente 5,2 na leitura anterior feita em abril. O indicador trimestral, elaborado em parceria com o instituto alemão Ifo, foi divulgado nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Houve piora nos dois indicadores componentes do ICE. O Índice da Situação Atual (ISA) recuou de 5,6 pontos, em abril, para 4,9, em julho. Já o Índice de Expectativas (IE) caiu de 4,8 pontos para 4,6, na mesma base de comparação. Segundo a FGV, a leitura de ambos os indicadores componentes abaixo de 5 pontos indica que a região pode estar entrando na fase recessiva do ciclo econômico.

A piora de percepção na América Latina reflete um movimento global, pois o ICE Mundial recuou de 5,3 para 4,7 pontos, após dois trimestres consecutivos de alta. O Brasil tem 5,2 pontos, o maior nível dentro do grupo Bric. O índice da China ficou em 5,0, o da Rússia, em 4,5 e o da Índia, em 5,0.

Na América Latina, o Brasil ocupa a quinta colocação no ranking do ICE médio dos últimos quatro trimestres, com 5,6 pontos. O ranking é liderado pelo Peru, com 6,4 pontos. A Colômbia, que na leitura de abril ficou em primeiro no ranking, caiu para quarto.

O ICE é calculado trimestralmente na Sondagem Econômica da América Latina, que mede a expectativa de agentes econômicos na região. Em julho de 2012, foram consultados 147 especialistas em 18 países.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEmpresasFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto