São Paulo - As más condições do pavimento de rodovias brasileiras elevam em 30,5 por cento, ou 3,8 bilhões de reais, o custo operacional do transporte de soja e milho do país, apontou uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).
"O montante corresponde ao valor de quase 4 milhões de toneladas de soja ou a 24,4 por cento do investimento público federal em infraestrutura de transporte em 2014", disse o estudo da entidade.
As culturas da soja e do milho representam cerca de 86 por cento da volume total de grãos produzidos no país e contribuem com 43 por cento da pauta de exportações brasileiras, segundo o estudo.
A CNT analisou as rotas de escoamento de 4 regiões produtoras: Centro-Oeste, Paraná, Rio Grande do Sul e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia), coletando dados com transportadores, embarcadores e entidades governamentais e não governamentais relacionadas ao segmento.
A entidade destacou que 65 por cento da soja brasileira é transportada por rodovias, modal mais caro que o ferroviário e o hidroviário, enquanto nos Estados Unidos, principal concorrente do Brasil neste setor, 20 por cento da produção é transportada por rodovias.
A má qualidade das rodovias é considerada problema grave ou muito grave por 85,8 por cento dos embarcadores de grãos do Brasil, enquanto 83,3 por cento deles reclamam da falta de ferrovias no país.
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1. Esburacadas
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São Paulo -
Dos mais de 98,4 mil quilômetros de rodovias espalhadas pelo Brasil, apenas 37,3 mil quilômetros são de boa ou ótima qualidade. Isto significa que 62% das estradas do país - por onde escoam quase toda a produção nacional - são regulares, ruins ou péssimas. O dado é da
Pesquisa CNT de Rodovias 2014, feita pela Confederação Nacional de Transporte e divulgada nesta semana. As estradas em pior condição estão na região
Norte. Lá, 43,7% dos trechos analisados pela pesquisa foram considerados ruins ou péssimos. No
Acre, por exemplo, 63% das estradas estão em situação precária, segundo os critérios do levantamento. Já os estados da região
Sudeste tiveram as estradas mais bem avaliadas.
São Paulo é o destaque positivo, com 78,4% de suas rodovias sendo consideradas boas ou ótimas. Veja a seguir como ficou a avaliação das estradas em cada estado:
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2. Acre
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3. Alagoas
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4. Amapá
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5. Amazonas
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6. Bahia
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7. Ceará
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8. Distrito Federal
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9. Espírito Santo
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10. Goiás
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11. Maranhão
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12. Mato Grosso
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13. Mato Grosso do Sul
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14. Minas Gerais
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15. Pará
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16. Paraíba
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17. Paraná
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18. Pernambuco
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19. Piauí
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20. Rio de Janeiro
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20/28 (CNT/Divulgação)
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21. Rio Grande do Norte
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22. Rio Grande do Sul
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23. Rondônia
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24. Roraima
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25. Santa Catarina
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25/28 (Divulgação/ CNT)
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26. São Paulo
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27. Sergipe
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27/28 (Divulgação/ CNT)
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28. Tocantins
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28/28 (Divulgação/ CNT)