Economia

Espanha continua em recessão

A contração da economia espanhola foi provocada principalmente pela redução do consumo

A entrada de um país em recessão é caracterizada por dois trimestres consecutivos de crescimento negativo
 (Thomas Lohnes)

A entrada de um país em recessão é caracterizada por dois trimestres consecutivos de crescimento negativo (Thomas Lohnes)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2012 às 10h12.

Madri - A economia da Espanha prosseguiu em retrocesso no primeiro trimestre de 2012, após uma contração de 0,3% nos últimos três meses de 2011, anunciou nesta terça-feira o Banco da Espanha, confirmando assim que o país está em recessão, dois anos depois de ter superado uma situação parecida.

"A informação mais recente referente ao início de 2012 confirma a prolongação da dinâmica de contração do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano", afirma o Banco da Espanha em seu boletim mensal.

Esta contração da economia espanhola, que havia sido antecipada pelo governo e pelos analistas, foi provocada principalmente pela redução do consumo, cujos indicadores "retrocederam em janeiro e fevereiro aos níveis de 2010", destacou o Banco Central.

Após um fraco crescimento de de 0,7% do PIB em 2011, o governo espanhol prevê uma contração de 1,7% para o conjunto de 2012, com dois trimestres consecutivos de queda no início do ano, depois do quarto trimestre de 2011 negativo.

A entrada de um país em recessão é caracterizada por dois trimestres consecutivos de crescimento negativo.

Também nesta terça-feira, o Tesouro espanhol emitiu títulos a três e seis meses por 2,579 bilhões de euros.

Na operação a três meses, o país captou 1,499 bilhão de euros, com taxa de juros de 0,381% (0,396% na emissão de 21 de fevereiro), enquanto a operação a seis meses captou 1,08 bilhão de euros, com juros de 0,836% (0,764% mês passado).

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoCrises em empresasDesenvolvimento econômicoEspanhaEuropaPiigs

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto