Economia

Equipe econômica aumentará confiança na economia, prevê BC

Em outubro, o setor público consolidado apresentou superávit primário de R$ 3,7 bilhões. É o primeiro superávit em cinco meses


	Prédio do Banco Central em Brasília: Em outubro, o setor público consolidado apresentou superávit primário de R$ 3,7 bilhões. É o primeiro superávit em cinco meses
 (Gregg Newton/Bloomberg)

Prédio do Banco Central em Brasília: Em outubro, o setor público consolidado apresentou superávit primário de R$ 3,7 bilhões. É o primeiro superávit em cinco meses (Gregg Newton/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 13h15.

Brasília - A indicação da nova equipe econômica vai melhorar a confiança na economia brasileira, declarou hoje (27) o chefe adjunto do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Fernando Rocha.

Com relação à avaliação de agências de classificação de risco sobre o país, ele disse não acreditar em perda do grau de investimento, o que indica ambiente considerado seguro para investir.

“O anúncio de medidas, juntamente com a indicação da nova equipe econômica, trabalham no sentido de melhorar a confiança dos agentes na economia brasileira, com trajetória sustentável para diversos indicadores. De forma que o Brasil deve seguir com grau de investimento”, disse Rocha, em coletiva de imprensa ao comentar o resultado fiscal do setor público.

Em outubro, o setor público consolidado – governos federal, estaduais e municipais e empresas estatais – apresentou superávit primário de R$ 3,7 bilhões. É o primeiro superávit em cinco meses.

Fernando Rocha destacou que a redução dos gastos com juros da dívida ante setembro ocorreu devido ao resultado de operações de swap cambial, que são venda de dólares pelo BC no mercado futuro.

Essas operações tiveram ganho de R$ 6,8 bilhões em outubro, contra perda de R$ 18,4 bilhões em setembro. Assim, os gastos com juros, que haviam atingido R$ 43,9 bilhões em setembro, recuaram para 21,5 bilhões em outubro.

Rocha informou que existe a perspectiva de redução da proporção da dívida líquida do setor público para o próximo mês. Atualmente em 36,1% do PIB, ela deve cair para 35,7% em novembro. Para os cálculos, foi considerado o câmbio a R$ 2,53, no fim de outubro.

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