Economia

Equador retoma exportações de petróleo que foram suspensas por protestos

A crise social acabou com um acordo entre o presidente Lenín Moreno e os indígenas para derrogar o decreto de eliminação de subsídios

Petróleo: as exportações foram retomadas na medida em que se "suspendeu a cláusula de força maior" (Regis Duvignau/Reuters)

Petróleo: as exportações foram retomadas na medida em que se "suspendeu a cláusula de força maior" (Regis Duvignau/Reuters)

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AFP

Publicado em 20 de outubro de 2019 às 16h32.

Quito — O Equador retomou neste domingo as exportações de petróleo, que foram suspensas em 9 de outubro em meio aos protestos que afetaram centenas de poços e o transporte de petróleo dos campos na Amazônia até o Pacífico, anunciou a estatal Petroecuador.

As exportações foram retomadas na medida em que se "suspendeu a cláusula de força maior", declarada pela empresa para não ser penalizada em decorrência do atraso dos embarques.

"A decisão foi tomada uma vez que a produção de petróleo recupera seus volumes e pela operação do Sistema de Oleoduto Trans-equatoriano (SOTE) também ter se normalizado", declarou a estatal em comunicado.

A produção de petróleo caiu diante das manifestações registradas de 2 a 13 de outubro contra a eliminação de subsídios a combustíveis e ao consequente aumento de até 123% dos preços da gasolina e do diesel.

A crise social acabou com um acordo entre o presidente Lenín Moreno e os indígenas para derrogar o decreto de eliminação de subsídios.

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