Economia

Equador quer acordo razoável e simétrico de investimentos com o Brasil

Pacto será discutido em na próxima sexta, em Brasília, entre o chanceler do Equador, José Valencia, e o ministro de Relações Exteriores, Aloysio Nunes

Equador: chanceler também colocará em pauta a possibilidade de ampliar as exportações do país para o Brasil (Reprodução/Getty Images)

Equador: chanceler também colocará em pauta a possibilidade de ampliar as exportações do país para o Brasil (Reprodução/Getty Images)

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EFE

Publicado em 15 de agosto de 2018 às 20h15.

Quito - O governo do Equador informou nesta quarta-feira que quer estabelecer um acordo de investimentos com o Brasil que possua um nível razoável e simétrico de proteção.

O pacto será discutido em uma reunião marcada para a próxima sexta-feira, em Brasília, entre o chanceler do Equador, José Valencia, e o ministro de Relações Exteriores, Aloysio Nunes.

A reunião faz parte do terceiro encontro do Mecanismo de Consultas Políticas entre os dois países.

Segundo o governo do Equador, será discutida a possibilidade de firmar um novo acordo bilateral de investimentos que "proteja a capacidade reguladora do Estado e atraia investimentos produtivos e estratégicos". Para a diplomacia equatoriana, também é preciso haver "nível razoável e simétrico de proteção".

O chanceler equatoriano também colocará em pauta a possibilidade de ampliar as exportações do país para o Brasil, facilitando, sobretudo, o comércio de produtos como o camarão e a banana.

A cooperação brasileira em cooperação é outro dos itens da pauta de Valencia, que quer aproveitar a tradicional parceria dentro do projeto de reabertura da Academia Diplomática Equatoriana.

O encontro servirá para que os dois chanceleres debatam temas de interesse comum, como a organização para comemorar os 20 anos do acordo de paz entre Equador e Peru, do qual o Brasil foi mediador.

Nunes e Valencia também discutirão a imigração dos venezuelanos, a situação da Organização do Tratado da Cooperação Amazônica (OCTA), a integração regional e outros assuntos da ordem mundial de interesses dos dois países, de acordo com o governo do Equador.

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