Economia

Entidades sindicais criticam manutenção da taxa Selic

A Força Sindical disse que a manutenção da taxa Selic, em 14,25%, vai prejudicar a indústria e o comércio


	Real: “a taxa de juros altos alimenta a recessão no país, aumenta o desemprego, torna a recuperação da atividade econômica mais distante e difícil”, afirma a Força Sindical
 (Agência Brasil)

Real: “a taxa de juros altos alimenta a recessão no país, aumenta o desemprego, torna a recuperação da atividade econômica mais distante e difícil”, afirma a Força Sindical (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 21h13.

A Força Sindical manifestou hoje (25) posição contrária à política econômica do governo e disse que a manutenção da taxa Selic, em 14,25%, vai prejudicar a indústria e o comércio neste final de ano.

“A taxa de juros altos alimenta a recessão no país, aumenta o desemprego, torna a recuperação da atividade econômica mais distante e difícil”, afirmou, em nota, o presidente da entidade, Miguel Torres.

Segundo ele, o aumento da taxa de juros “caminha na contramão dos anseios da classe trabalhadora” e tem sido “ineficaz no combate à inflação”, encarecendo o crédito para consumo e para investimentos.

A Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) criticou também a manutenção da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para a entidade, “a decisão tomada em meio à desaceleração da economia e ao corte de empregos, significa impedir a retomada do crescimento e piorar a distribuição de renda no país”.

“Este caminho só leva à recessão e aprofunda ainda mais a crise”, disse, em nota, o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.

Pela terceira vez seguida, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros básicos da economia. Por 6 votos a 2, o Copom manteve hoje (25) a taxa Selic em 14,25% ao ano.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasGovernoIndicadores econômicosJurosSelic

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto