Economia

Entidades paulistas criticam aumento da Selic

Força Sindical afirmou que a medida privilegia quem vive da especulação financeira e ressaltou que o governo insiste em medidas de aperto monetário


	Sede do Banco Central, em Brasília: Força Sindical afirmou que a medida privilegia quem vive da especulação financeira e ressaltou que o governo insiste em medidas de aperto monetário
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Sede do Banco Central, em Brasília: Força Sindical afirmou que a medida privilegia quem vive da especulação financeira e ressaltou que o governo insiste em medidas de aperto monetário (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 08h41.

São Paulo - A Força Sindical criticou o aumento da taxa Selic para 13,25% e considerou que “a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) fortalece os obstáculos ao desenvolvimento com distribuição de renda do país”.

A entidade afirmou, em nota, que a medida privilegia quem vive da especulação financeira e ressaltou que o governo insiste em medidas de aperto monetário, quando o país mantém a “atividade econômica travada e com uma indústria que vem acumulando resultados negativos mês após mês. Estas políticas mal orientadas deprimem ainda mais a economia, em vez de fazê-la crescer”.

Já  presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, disse, em nota, que a decisão do Copom pelo aumento da taxa é equivocada. Para ele, impactos dos aumentos anteriores da Selic ainda são sentidos pela economia e considerou que o quadro atual pode levar à recessão prolongada.

Burti acrescentou que todos os indicadores da atividade econômica, da produção industrial, das vendas do varejo e do desempenho dos serviços mostram sensível desaceleração.

Pela quinta vez consecutiva, o Banco Central (BC) reajustou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Copom aumentou hoje (29) a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano.

O órgão manteve o ritmo do aperto monetário. Na reunião anterior, no início de março, a taxa também tinha sido reajustada em 0,5 ponto.

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