Economia

Entidades de crédito de SP avisarão antes de nome ir ao SPC

Objetivo do projeto de lei é evitar que consumidor tenha surpresa desagradável ao descobrir que seu nome está sujo na praça, diz o autor Rui Falcão (PT)


	Bolso vazio: entidades devem assegurar direito de defesa antes de incluir consumidor em listas de mau pagadores
 (Stock.xchng/playboy)

Bolso vazio: entidades devem assegurar direito de defesa antes de incluir consumidor em listas de mau pagadores (Stock.xchng/playboy)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 15h09.

São Paulo - A Assembleia Legislativa de São Paulo derrubou, na noite de ontem (17), o veto total do governador Geraldo Alckmin ao Projeto de Lei (PL) 1247/2007 que regulamenta o sistema de inclusão e exclusão do nome de consumidores nos cadastros de proteção ao crédito.

Na avaliação do autor do projeto, o deputado e presidente nacional do PT, Rui Falcão, o objetivo do PL é evitar que o consumidor tenha uma surpresa desagradável ao descobrir que seu nome está sujo na praça, o que muitas vezes pode ser corrigido rapidamente.

Com a derrubada do veto ao projeto, ele deverá ser publicado no Diário Oficial e valerá como lei em todo o estado.

Com isso, os estabelecimentos que cuidam do crédito no mercado serão obrigados a avisar as pessoas da ocorrência de um pedido de inscrição de seu nome, como por exemplo no SCPC ou Serasa, e lhes assegurar o direito de defesa antes de incluí-las em listas de mau pagadores.

Rui Falcão está encerrando seu mandado na Assembleia Legislativa de São Paulo, e continuará se dedicando à presidência do PT. Para ele, este projeto é uma boa maneira de encerrar o seu mandato na Alesp.

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresCréditoLegislaçãoSPC

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo