Economia

Energia solar será em breve mais barata que carvão, diz Statkraft

CEO da companhia disse esperar que em cerca de sete anos as novas usinas solares possam competir com o custo operacional de usinas a carvão em operação

CEO da Statkraft adicionou que, nos países escandinavos, usinas eólicas onshore já são a fonte mais barata para a construção de novas usinas ligadas à rede (Feng Li/Getty Images)

CEO da Statkraft adicionou que, nos países escandinavos, usinas eólicas onshore já são a fonte mais barata para a construção de novas usinas ligadas à rede (Feng Li/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 11h20.

Oslo - A elétrica estatal norueguesa Statkraft espera uma transição mais rápida para energias renováveis no mundo, uma vez que o custo de novas usinas solares e eólicas deverá cair e se tornar mais baixo que a geração a carvão na próxima década, mesmo sem subsídios, disse nesta quinta-feira o CEO da companhia, Christian Rynning-Toennesen.

"Haverá uma série de novas oportunidades de negócios emergindo dessa corrida para as renováveis. Nós precisamos nos adaptar e olhar para essas novas possibilidades", disse ele, ao participar de uma conferência em Oslo.

"O que nós temos visto é só o começo", adicionou o executivo.

Ele disse esperar que em cerca de sete anos as novas usinas solares possam competir com o custo operacional de usinas a carvão em operação, o que significa que será atingido um ponto em que a geração solar poderá competir com o carvão em questão de custos mesmo sem qualquer subsídio.

"Em quase todos nossos mercados, novas solares e novos projetos eólicos onshore já são as tecnologias de menor custo entre todas fontes quando pensamos em nova capacidade", afirmou.

Ele adicionou que, nos países escandinavos, usinas eólicas onshore já são a fonte mais barata para a construção de novas usinas ligadas à rede.

"Essas também são tecnologias que não têm dificuldades de construção... então as barreiras para entrada no mercado são pequenas, as possibilidades para que novas empresas que nunca foram da indústria de energia estão lá, e a competição é extremamente forte", concluiu.

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