Transmissão de energia elétrica: o item teve um impacto de 0,71 ponto porcentual de impacto (Arquivo/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2015 às 09h52.
Rio - A energia elétrica foi, sozinha, responsável por mais da metade da alta de 1,32% registrada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com um aumento médio de 22,08%, o item teve um impacto de 0,71 ponto porcentual de impacto, o que representa 53,79% do IPCA do mês passado.
"Com a entrada em vigor, a partir de 2 de março, da revisão das tarifas aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ocorreram aumentos extras, fora do reajuste anual, para cobrir custos das concessionárias com a compra de energia. Na mesma data, houve reajuste de 83,33% sobre o valor da bandeira tarifária vigente, a vermelha, passando de R$ 3,00 para R$ 5,50", destacou o IBGE.
No Rio de Janeiro, a variação da energia refletiu também o reajuste anual de 34,91% em uma das concessionárias, que entrou em vigor em 15 de março.
Neste ano, a energia elétrica em todas as regiões já subiu em média 36,34%.
Nos últimos 12 meses, a conta está 60,42% mais cara. O resultado do mês de março fez com que o grupo Habitação registrasse o maior resultado do mês, com alta de 5,29%.
A categoria ainda recebeu impactos de mão de obra para pequenos reparos (1,25%) e condomínio (0,96%).