Economia

Endividamento dos brasileiros recua para 46% em julho

Segundo Banco Central, índice caiu levemente de 46,02% em junho para 46,00% em julho


	Pagamentos: endividamento fica em 28,84% da renda anual se forem descontadas as dívidas imobiliárias
 (Getty Images)

Pagamentos: endividamento fica em 28,84% da renda anual se forem descontadas as dívidas imobiliárias (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 18h31.

Brasília - O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro, que considera o total das dívidas dividido pela renda no período de um ano, caiu levemente de 46,02% em junho para 46,00% em julho, segundo informou nesta sexta-feira, 26, o Banco Central.

A divulgação destes dados estava suspensa desde março porque o BC utiliza as informações da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE e, por causa da greve na instituição, não havia atualização dos números.

Por isso, nesse período de ausência de dados, foi verificada a maior taxa para o indicador (junho), que passou sem ser registrada à época e apenas foi conhecida agora.

Assim, apesar do leve recuo de junho para julho, o porcentual de agora é maior do que o visto em março, último dado conhecido até então, de 45,73%. Em abril, o endividamento das famílias brasileiras subiu para 45,85% e, em maio, para 45,95%.

Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, segundo o BC, o endividamento fica em 28,84% da renda anual em julho ante 29,09% em junho. Em março, essa taxa era de 29,45%; em abril, de 29,39% e, em maio, de 29,23%.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralDívidas pessoaiseconomia-brasileiraInadimplênciaMercado financeiro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto