Economia

Endividamento das famílias em outubro foi o maior desde 2005

Segundo a instituição, a taxa (total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses) passou de 45,90% em setembro para 46,05% em outubro


	Dinheiro: até então, o dado mais alto havia sido verificado em junho, de 46,00%
 (Germano Luders)

Dinheiro: até então, o dado mais alto havia sido verificado em junho, de 46,00% (Germano Luders)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 14h58.

Brasília - Após três meses consecutivos de queda, o endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro subiu em outubro, conforme informou nesta segunda-feira, 22, o Banco Central.

O dado considera o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses.

Segundo a instituição, a taxa passou de 45,90% em setembro para 46,05% em outubro.

Esta é a taxa mais elevada desde que a instituição começou a fazer o levantamento, em janeiro de 2005. Até então, o dado mais alto havia sido verificado em junho, de 46,00%.

Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, segundo o BC, o endividamento fica em 28,38% da renda anual em outubro ante 28,50% de setembro.

Esta taxa de dois meses atrás - a mais recente disponibilizada pelo BC - é a mais baixa desde agosto de 2009, quando os reflexos da crise internacional de um ano antes estavam mais latentes. Na ocasião, estava em 28,33%.

Ainda segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) ficou em 21,78% em outubro - estava em 21,86% no mês anterior.

O dado, apresentado com ajuste sazonal, é o mais baixo desde agosto deste ano, quando ficou em 21,53%.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralDívidas pessoaisFamíliaMercado financeiro

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo