Economia

Empresas dos EUA visitarão Cuba ao lado de governador de NY

Dirigentes de várias grandes empresas americanas como MasterCard, Pfizer e a companhia aérea JetBlue viajarão amanhã para Cuba em uma missão comercial


	Bandeiras de Cuba (E) e Estados Unidos em Havana
 (Enrique De La Osa/Reuters)

Bandeiras de Cuba (E) e Estados Unidos em Havana (Enrique De La Osa/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2015 às 13h40.

Nova York - Dirigentes de várias grandes empresas americanas como MasterCard, Pfizer e a companhia aérea JetBlue viajarão amanhã para Cuba em uma missão comercial liderada pelo governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo.

A visita, anunciada em janeiro passado, será a primeira deste tipo desde o anúncio, em dezembro, do início da normalização das relações entre Washington e Havana.

A lista de participantes, anunciada hoje por Cuomo, inclui também responsáveis de instituições educacionais e de pesquisa e vários representantes políticos.

Entre os empresários presentes na missão se destacam o executivo-chefe da JetBlue, Robin Hayes; o vice-presidente da companhia de cartões de crédito MasterCard, Walt M. Macnee; e o vice-presidente da farmacêutica Pfizer, Freda Lewis-Hall.

Além disso, outras companhias estarão representadas em Cuba, como a tecnológica Infor, a farmacêutica Regeneron e a fabricante de iogurtes Chobani.

Representantes do Aeroporto Internacional de Plattsburgh, do centro de pesquisa do genoma de Nova York e da Universidade Estadual de Nova York também viajarão para a ilha.

Os principais líderes políticos do estado, entre eles o presidente da Assembleia local, Carl Heastie, estarão ao lado de Cuomo.

"Os representantes da delegação de Nova York ajudarão a mostrar que as companhias do estado estão na linha de frente no momento em que se abra a porta para um mercado que esteve fechado para as empresas americanas durante mais de meio século", disse Cuomo em um comunicado.

Segundo o governador, os integrantes da missão "servirão de embaixadores para tudo o que o estado de Nova York pode oferecer e ajudarão a construir os pilares de uma forte relação econômica entre Nova York e Cuba à medida que as restrições legais sobre comércio foram se amenizando no futuro". 

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