Economia

Empresas brasileiras seguirão sob pressão em 2014, diz Fitch

Companhias da América Latina enfrentarão desafios em 2014


	Fitch: principais preocupações permanecem o declínio do crescimento do crédito, uma maior cautela do consumidor e baixa capacidade de utilização em certas indústrias
 (Miguel Medina/AFP)

Fitch: principais preocupações permanecem o declínio do crescimento do crédito, uma maior cautela do consumidor e baixa capacidade de utilização em certas indústrias (Miguel Medina/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 13h51.

São Paulo - As companhias da América Latina enfrentarão desafios em 2014, e entre elas, as brasileiras permanecerão sob pressão, avaliou a agência de classificação de risco Fitch, em relatório nesta segunda-feira.

"A Fitch está pessimista sobre a habilidade das empresas brasileiras fortalecerem seus perfis de crédito durante 2014 devido às condições econômicas fracas", disse em nota o diretor da agência, Joe Bormann.

As principais preocupações permanecem o declínio do crescimento do crédito, uma maior cautela do consumidor e baixa capacidade de utilização em certas indústrias.

Do lado positivo, o risco de calotes é baixo, devido às fortes posições de liquidez e a ausência de derivativos tóxicos, acrescentou a Fitch.

Em toda a América Latina o número de rebaixamento de ratings, pela Fitch, foi maior do que o de melhora das classificações. Em toda a região, 24 emissões tiveram perspectivas negativas, e apenas sete foram positivas.

Nove das perspectivas negativas foram para empresas localizadas na Argentina, que continua a enfrentar inflação alta, intromissão do governo e incertezas econômicas.

Já no Chile, o risco de aquisição ainda é alto, enquanto empresas daquele país continuam a financiar aquisições internacionais com dívida.

A Fitch vê uma perspectiva estável para a economia peruana, enquanto para a Colômbia é de estável para levemente positiva e para o México é levemente positiva.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingeconomia-brasileiraEmpresasFitch

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto