Economia

Empresários brasileiros estão menos otimistas, mostra CNI

Em novembro, o indicador havia marcado 58,4 pontos


	Fábrica da Johnson & Johnson: a pesquisa também revela que os empresários estão “menos otimistas em relação ao futuro”
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Fábrica da Johnson & Johnson: a pesquisa também revela que os empresários estão “menos otimistas em relação ao futuro” (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 11h58.

Brasília – O otimismo da indústria, medido pelo Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), caiu 1 ponto em dezembro, atingindo 57,4 pontos, de acordo com pesquisa divulgada hoje (17) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em novembro, o indicador havia marcado 58,4 pontos. O Icei varia de 0 a 100 pontos. De acordo com a metodologia usada, valores acima de 50 pontos indicam empresários confiantes.

Em nota, a entidade atribui o resultado de dezembro ao “fim das encomendas de final de ano e à lenta recuperação da economia”.

Na comparação com dezembro de 2011, quando o índice ficou em 55 pontos, houve aumento de 2,4 pontos. A média histórica do indicador é 59,4 pontos. O índice de dezembro de 2012, portanto, ainda está abaixo desse patamar.

Na indústria de transformação, o Icei diminuiu de 57,6 pontos em novembro para 56,4 pontos em dezembro. Em relação à indústria de construção civil, o índice de confiança caiu de 58,9 pontos para 58,7 pontos no período. Na indústria extrativa, o indicador ficou estável, ao subir de 58,5 pontos para 58,6 pontos.

A pesquisa também revela que os empresários estão “menos otimistas em relação ao futuro”. O indicador de expectativas alcançou 61,1 pontos em dezembro, ante 62 pontos em novembro. Mesmo assim, o resultado supera o de dezembro do ano passado (58,9 pontos).

O levantamento foi feito entre os dias 3 e 13 de dezembro com 2.319 empresas, de pequeno, médio e grande porte.

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da IndústriaConfiançaIndústriaIndústrias em geral

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta