Rio de Janeiro - A indústria brasileira teve queda de 0,7% no emprego em julho, na comparação com junho, divulgou hoje (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2014, o setor já acumula perda de 2,6%.
Desde abril do ano passado, o patamar de trabalhadores na indústria apresenta trajetória descendente, e julho foi o quarto mês consecutivo de queda. Na comparação com o mesmo período de 2013, a queda chegou a 3,6%, e o dado anualizado - que leva em conta o período de 12 meses encerrado em julho - aponta retração de 2,2%.
Quando analisadas as variações na comparação com mesmo período do ano anterior, a pesquisa mostra que julho foi o 34º mês seguido de queda.
Os 14 locais pesquisados pelo IBGE tiveram queda do pessoal ocupado, na comparação com juho de 2013.
Maior parque industrial do país, São Paulo perdeu 5,1%, com redução em 16 das 18 atividades pesquisadas.
No estado, os produtos de metal tiveram queda de 12,2% e a indústria de meios de transporte, de 7,2%.
O Paraná (5,6%), Rio Grande do Sul (3,8%), Minas Gerais (23%) e o Rio de Janeiro (2,9%) também apresentaram queda no número de trabalhadores na indústria.
A pesquisa mostra ainda que houve queda de 0,3% no número de horas pagas em relação a junho, e de 4,2% em relação a julho de 2013.
De janeiro a julho, o número de horas pagas caiu 3,1%.
A retração nos dois índices foi acompanhada pela redução da folha de pagamento real, com queda de 2,9% ante junho, e de 3,4% na comparação com julho do ano passado.
Nos dois indicadores, São Paulo manteve impacto negativo, com quedas de 5,4% no número de horas pagas e de 4,2% na folha real de pagamento.
Todos os locais pesquisados tiveram redução nas horas pagas e 12, de 14, caíram na folha de pagamento real.
As duas exceções foram a Bahia, que teve alta de 2,4%, e as regiões Norte e Centro-Oeste, cujo indicador subiu 0,5%.
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1. Diferencial competitivo
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1/11 (Germano Lüders/EXAME.com)
São Paulo – O
Índice de Competitividade Global para o Setor de Manufatura 2013, elaborado pela
Deloitte e pelo Conselho Americano de Competitividade, apontou que a
China é o país mais competitivo neste segmento. A pesquisa foi baseada nas impressões de 552 executivos de empresas de manufatura pelo mundo, em 23 setores diferentes da indústria, que resultou num
ranking das nações mais competitivas para a indústria manufatureira. O relatório divulgado trouxe uma análise sobre os motivos que colocaram as indústrias manufatureiras dos 10 países do ranking no radar dos executivos. Clique nas fotos ao lado e confira os principais destaques.
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2. 1º) China
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2/11 (AFP)
Apesar da recente desaceleração no crescimento econômico, a China se tornou a maior nação manufatureira, destaca o relatório, o que ajudou o país a se manter na primeira posição do ranking. Segundo o documento, os executivos entrevistados para o estudo frequentemente citaram as vantagens nos custos de materiais e mão de obra da China, além dos fortes investimentos do governo em manufatura, inovação e estabilidade dos fornecedores. O país também mantém o Plano de Cinco Anos (FYP, na sigla em inglês), que prevê mais investimentos para o desenvolvimento econômico neste período, o que deve ajudar a China a se manter na primeira posição do ranking pelos próximos anos, destaca o relatório.
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3. 2º) Alemanha
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3/11 (Divulgação)
Os executivos entrevistados para o índice de 2013 notaram que a Alemanha obteve muitos ganhos desde que o indicador de 2010 foi publicado, “o que não é surpresa, já que o país é o primeiro em inovação de talentos”, resume o relatório. O quesito é, segundo os executivos, o mais importante para definir a alta competitividade de um país. No período indicado, a Alemanha subiu seis posições, passando da oitava para a segunda colocação no ranking. O relatório também aponta que a nação consegue se destacar na indústria manufatureira de maneira diferente da escolhida pela China, optando por esforços no desenvolvimento de novas tecnologias e inovação, o que requer mão de obra altamente qualificada.
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4. 3º) Estados Unidos
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4/11 (Divulgação)
Assim como aconteceu com a Alemanha, os executivos entrevistados também identificaram uma melhora nas condições dos Estados Unidos entre a pesquisa de 2010 e a mais recente. O país subiu nesse período da quarta para a terceira posição. O país também se destacou em inovação e talento. Além disso, recebeu boas notas em infraestrutura, rede de fornecedores, e fortes sistemas legal e regulatório. A alta competitividade dos Estados Unidos também inclui boas leis de proteção da propriedade intelectual, transferência de tecnologia e integração.
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5. 4º) Índia
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5/11 (Dibysngshu Sarkar/AFP Photo)
O relatório destaca que a posição da Índia como potência em manufatura ainda não está consolidada, já que o país caiu duas posições entre o ranking de competitividade atual e o anterior. As expectativas para os próximos cinco anos indicam, porém, que o país deve subir para a segunda posição. Os empresários citaram como vantagem competitiva da Índia a forte presença de talentos em ciência, tecnologia e pesquisa. Também citaram os baixos custos trabalhistas, entre os menores do mundo. Esses fatores, na visão dos entrevistados, devem ajudar a Índia a conduzir pesquisas e desenvolvimento com eficiência de custos.
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6. 5º) Coreia do Sul
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6/11 (Chung Sung-Jun/Getty Images)
Existem preocupações de longo prazo na Coreia do Sul. O país perdeu duas posições desde a pesquisa de 2010 e a expectativa é que caia para a sexta colocação até 2018. Apesar disso, o país tem vantagens como bons custos para montar estrutura e qualidade de produtos. A política industrial favorável e o alto nível de educação, que reflete em mão de obra qualificada, também são pontos de destaque.
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7. 7º) Canadá
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7/11 (Bruce Bennett/Getty Images)
O país subiu seis posições na pesquisa para 2013, entrando no TOP 10 de competitividade na indústria da manufatura. Os executivos entrevistados destacaram uma indústria bem estabelecida e as grandes exportações do setor automotivo, de maquinário, aéreo e de telecomunicações. Os entrevistados também citaram um ambiente regulatório favorável, apoio do governo a investimentos em manufatura, e proximidade com os Estados Unidos.
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8. 8º) Brasil
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8/11 (Leo Caldas/EXAME.com)
O Brasil caiu recentemente no ranking, mas as perspectivas dos executivos indicam que o
país deve subir em cinco anos, superando inclusive os Estados Unidos e a Alemanha. Para José Othon Tavares de Almeida, líder da Deloitte no Brasil para a indústria manufatureira, o resultado indica que os empresários entrevistados enxergam uma possibilidade de crescimento muito clara no Brasil. “O país vai crescer em taxas mais ou menos constantes nos próximos anos. Essa expansão, associada com condições de fornecimento de matéria prima e energia, e os eventos que estão por vir [como Copa e Olimpíadas], faz com que o mundo olhe para nós com melhores expectativas”, disse. Entre os fatores que ajudam a competitividade brasileira estão investimentos e ações recentes do governo, como o Plano Brasil Maior.
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9. 9º) Cingapura
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9/11 (Wikimedia Commons)
Na visão dos executivos entrevistados, alguns dos fatores que contribuem com a competitividade em Cingapura são o sistema tributário favorável, bons incentivos para pesquisa e inovação, infraestrutura de qualidade e alta proteção de propriedade intelectual. Os executivos também citaram o ambiente favorável para investimentos, consequência da eficiência e transparência do governo e fácil acesso a mão de obra com alto nível de educação.
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10. 10º) Japão
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10/11 (Ken Shimizu/AFP)
O Japão é reconhecido por investimentos em pesquisa inovação e alta capacidade na manufatura. O alto custo de materiais e mão de obra, porém, fez o país cair quatro posições entre a pesquisa de 2010 e a atual. Os altos impostos para empresas, escassez de recursos naturais, volatilidade da moeda e rápido envelhecimento da população também são desafios enfrentados pelo país, segundo apontaram os executivos.
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11. Agora veja uma análise sobre o país
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11/11 (Creative Commons)