Economia

Emprego na construção civil recua 0,04% em abril no país

A quantidade de pessoas empregadas no setor foi a 2,47 milhões, montante que corresponde a uma leve queda de 0,04% em relação a março

Construção civil: esse foi o 31º mês consecutivo com corte de postos de trabalho no setor (Digital Vision/Thinkstock)

Construção civil: esse foi o 31º mês consecutivo com corte de postos de trabalho no setor (Digital Vision/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de junho de 2017 às 16h41.

São Paulo - A construção civil fechou 874 vagas de trabalho em todo o país em abril.

Com isso, a quantidade de pessoas empregadas no setor foi a 2,47 milhões, montante que corresponde a uma leve queda de 0,04% em relação a março e um recuo 12,94% frente a abril do ano passado.

Esse foi o 31º mês consecutivo com corte de postos de trabalho no setor, de acordo com pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em dados do Ministério do Trabalho.

Entretanto, o ritmo de fechamento de vagas em abril na comparação mensal (-0,04%) foi mais brando do que nos meses anteriores: março (-0,40%) e fevereiro (-0,56%).

Embora o ritmo da queda do emprego na construção venha se reduzindo nos últimos três meses, o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, não acredita em reversão imediata da tendência.

"Sem novos investimentos e com a confiança dos investidores e das famílias novamente retraída em função da crise política, a perspectiva é de continuação do declínio do nível de emprego no setor", afirma, em nota,

Em consequência, Ferraz Neto julga primordial a aprovação das reformas trabalhista e previdenciária.

"Se acontecerem, estas aprovações sinalizarão aos investidores que a política econômica de reequilíbrio das contas públicas e de estímulo à segurança jurídica nas relações trabalhistas segue firme, independentemente de quem esteja sentado na cadeira presidencial", argumenta.

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