Mulher segura pasta com currúculo antes de entrevista: o crescimento do emprego nos EUA teve uma média de 155.800 vagas por mês ao longo dos últimos três meses (REUTERS/Rick Wilking)
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2013 às 07h48.
Washington - O crescimento do emprego nos Estados Unidos provavelmente desacelerou em junho, mas não o suficiente para afastar as expectativas de que o banco central começará a reduzir seu forte estímulo monetário ainda neste ano.
A expectativa é de que os empregadores tenham acrescentado 165 mil novos postos de trabalho a suas folhas de pagamento no mês passado, de acordo com pesquisa da Reuters junto a economistas, ligeiramente abaixo das 175 mil posições criadas em maio.
A taxa de desemprego deve ter caído 0,1 ponto percentual, para 7,5 por cento.
O Departamento do Trabalho divulgará seu relatório de emprego nesta sexta-feira, às 9h30 (horário de Brasília), duas semanas depois de o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, ter oferecido uma avaliação otimista do cenário da economia e dizer que o banco central norte-americano começará a reduzir suas compras de títulos ainda neste ano.
"Se tivermos esse número, o Fed ainda vai sentir que o cenário está no caminho certo para eles fazerem um anúncio sobre a redução mais à frente neste ano", disse Sam Bullard, economista sênior do Wells Fargo.
O crescimento do emprego teve uma média de 155.800 vagas por mês ao longo dos últimos três meses, em linha com o que economistas dizem ser necessário para reduzir gradualmente a taxa de desemprego.
O Fed está comprando 85 bilhões de dólares mensais em títulos, em um esforço para manter os custos de empréstimos baixos e promover um crescimento mais forte.
Vinte e oito de 60 economistas consultados pela Reuters no final de junho disseram esperar que o Fed comece a reduzir suas compras em setembro, com a maioria esperando que o programa acabe até junho de 2014.