Economia

Emissão de cheques sem fundo atinge menor nível desde 2011

O número de cheques devolvidos pela segunda vez por falta de provisão na conta do devedor atingiu, em setembro, o nível mais baixo desde fevereiro de 2011


	Cheques sem fundo: número de cheques devolvidos atingiu, em setembro, 1.290.254
 (ARQUIVO)

Cheques sem fundo: número de cheques devolvidos atingiu, em setembro, 1.290.254 (ARQUIVO)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 09h54.

São Paulo - O número de cheques devolvidos pela segunda vez por falta de provisão na conta do devedor atingiu, em setembro, 1.290.254 , o que corresponde a 1,81% do total de documentos que passaram pela compensação dos bancos.

Segundo o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos, foi o nível mais baixo desde fevereiro de 2011, quando 1,83% dos pagamentos feitos com cheques não foram honrados. Em agosto, foi registrado 1,87%, a mesma taxa de setembro de 2012.

Para os economistas da Serasa Experian, a queda reflete um comportamento mais cauteloso dos consumidores em se endividar e também a melhoria das condições econômicas dos trabalhadores diante da diminuição na taxa de desemprego e da queda no ritmo de inflação.

No acumulado do ano, a inadimplência com cheques mantém-se praticamente estável. De janeiro a setembro, foram devolvidos 2,02% dos documentos, ante 2,03% em igual período do ano passado. O estado de Roraima registrou o maior percentual (10,73%), enquanto o menor no ranking foi verificado no estado do Amazonas, com 1,39%. Por região, o Norte lidera a lista, com 4,38% dos cheques devolvidos. O Sudeste aparece no outro extremo, com o índice mais baixo (1,58%).

O Norte do país também foi a região com a maior emissão de cheques sem fundos em setembro (4,12%), seguido pelo Nordeste (3,81%) , o Sul (1,71%) e o Sudeste (1,40%). Por estado, o maior percentual foi registrado em Roraima (9,97%).

Acompanhe tudo sobre:BancosConsumidoresEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianFinançasSerasa Experian

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto