Comércio popular em São Paulo (Ricardo Corrêa/Site Exame)
Estadão Conteúdo
Publicado em 1 de setembro de 2017 às 10h35.
Última atualização em 1 de setembro de 2017 às 13h05.
Rio - A alta de 0,3% no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, ante igual período de 2016, informada na manhã desta sexta-feira, dia 1º de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi a primeira variação positiva após 12 trimestres de queda. Já a alta de 0,7% no consumo das famílias, na mesma base de comparação, foi a primeira após nove quedas.
O desempenho da agropecuária também chamou atenção. A alta de 14,9% no PIB da agropecuária ante o segundo trimestre de 2016 foi a maior desde o primeiro trimestre de 2013, quando o avanço foi de 21,5%. Embora no terreno negativo, a queda de 0,3% no PIB de serviços também nessa base de comparação foi a maior variação desde o quarto trimestre de 2014, quando houve alta de 0,2%.
Na contramão, a queda do consumo do governo foi histórica. O tombo de 2,4% ante o segundo trimestre de 2016 só é superada, nessa base de comparação, pela queda de 2,8% registrada no quarto trimestre de 2000 ante igual período de 1999.
Já a queda de 0,3% no PIB de serviços no segundo trimestre ante igual período de 2016 foi a décima seguida. A queda de 2,1% no PIB da indústria na mesma base de comparação foi a 13ª consecutiva. Treze trimestres é também a sequência de recuos na formação bruta de capital fixo (FBCF). No segundo trimestre deste ano, houve queda de 6,5% ante o segundo trimestre de 2016.