Economia

Em coluna semanal, Dilma destaca inflação em queda

A presidente também lembrou que o governo está tomando medidas eficazes para conter as oscilações bruscas do dólar


	Dilma: "apesar da delicada conjuntura internacional, nossa economia continua firme e superando desafios", afirmou a presidente
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Dilma: "apesar da delicada conjuntura internacional, nossa economia continua firme e superando desafios", afirmou a presidente (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 11h57.

Brasília - Inflação em queda, com índices de julho e agosto baixos e a cesta básica mais barata em várias capitais; além de emprego em crescimento e ações para combater desajustes no câmbio. Esses foram alguns dos pontos destacados nesta terça-feira, 10, na coluna "Conversa com a presidenta", publicada semanalmente em cerca de 200 jornais brasileiros.

Na edição de hoje, foi resgatada a temática abordada pela presidente Dilma Rousseff em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV da última sexta-feira (6), pelo Dia da Pátria.

Na mensagem da presidente, ela lembrou que o governo está tomando medidas eficazes para conter as oscilações bruscas do dólar, destacando que esse movimento tem afetado economia de todos os países emergentes, sem exceção. Ela frisou que 2013 tem sido período de intensos desafios políticos e econômicos não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

"Apesar da delicada conjuntura internacional, nossa economia continua firme e superando desafios. Acabamos de dar uma prova contundente. No segundo trimestre, fomos uma das economias que mais cresceu no mundo. Superamos os maiores países ricos, entre eles os Estados Unidos e a Alemanha. Nosso tripé de sustentação continua sendo a garantia do emprego, a manutenção da inflação sob controle e a retomada gradual do crescimento", reforçou o material desta terça-feira.

No coluna publicada hoje, Dilma cita que apesar de o País ter avançado "como nunca nos últimos anos", o governo "tem humildade e autocrítica para admitir que existe um Brasil com problemas urgentes a vencer". Diante desse cenário, a presidente afirma que a população tem todo o direito de se indignar com o que existe de errado e cobrar mudanças".

Para superar esses problemas, a presidente alerta que o governo está aprofundando os cinco pactos para acelerar melhorias na saúde, na educação e no transporte, e para aperfeiçoar a nossa política e a nossa economia. Trata-se de um conjunto de ações proposto por Dilma após a onda de manifestações populares que tomou conta do País em junho.

Dilma comemorou, em relação ao "Pacto da Educação", que já foi garantido que 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do pré-sal sigam para a educação e para a saúde. Segundo a presidente, isso garante benefícios permanentes à população brasileira por um período mínimo de 50 anos.

Sobre o "Pacto da Saúde", Dilma argumentou que o programa "Mais Médicos" está se tornando realidade. "Tenho certeza de que, a cada dia, todos vão sentir os benefícios e entender melhor o grande significado desse programa", argumentou.

A presidente alertou que o Brasil tem feito e precisa fazer mais investimentos em hospitais e equipamentos de saúde, porém a falta de médicos é a queixa mais forte da população pobre.

"A vinda de médicos estrangeiros, que estão ocupando apenas as vagas que não interessam e não são preenchidas por brasileiros, não é uma decisão contra os médicos nacionais. É uma decisão a favor da saúde", defendeu.

Na coluna de hoje, a presidente reafirmou que ainda este mês o governo fará novos leilões de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias. "Vamos também leiloar, em outubro, um imenso campo de petróleo do pré-sal, o Campo de Libra", citou.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffGoverno DilmaInflaçãoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto