Economia

Em apenas cinco Estados, situação fiscal melhorou desde 2015

Estado de Alagoas é um destaque no levantamento feito pelo economista Raul Velloso

Contas públicas: Alagoas, Paraná, Ceará, Maranhão e Piauí foram estados que melhoraram suas contas públicas (iStock/Thinkstock)

Contas públicas: Alagoas, Paraná, Ceará, Maranhão e Piauí foram estados que melhoraram suas contas públicas (iStock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de janeiro de 2018 às 08h37.

São Paulo - Os Estados de Alagoas, Paraná, Ceará, Maranhão e Piauí foram os únicos cujas contas não se deterioraram nos últimos três anos.

Com um déficit de R$ 3 bilhões em 2017, a situação de São Paulo ficou estável no período. Alagoas é um destaque no levantamento feito pelo economista Raul Velloso.

Apesar de altamente endividado, o Estado fez um ajuste fiscal que melhorou suas contas: o resultado passou de um déficit acumulado de R$ 548 milhões, entre 2011 e 2014, para um superávit de R$ 943 milhões.

Para isso, foi necessário adotar medidas como a redução de 30% no número de cargos comissionados e o fim de cinco secretarias estaduais. Investimentos só se houvesse recursos da União.

O governo de Renan Filho (MDB) conseguiu elevar a receita, alterando seus tributos. A alíquota do ICMS sobre produtos supérfluos, como joias, passou de 12% para 27%, enquanto a do álcool caiu de 25% para 23%.

Essas alterações também fizeram com que a avaliação do Tesouro em relação à capacidade de pagamento do Estado saísse de C, em 2016, para B, em 2017.

"Em 2015, não tínhamos condições de pagar as contas, precisávamos de recursos extraordinários. Agora, começamos a fazer investimentos em infraestrutura e saúde", diz o secretário da Fazenda, George Santoro. Ele destaca que o gasto com pessoal, porém, ainda é um desafio.

"O aumento das despesas com aposentados e pensionistas é um problema." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:ContasDívida públicaEstados brasileiros

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto