Economia

Educação contribui para desconcentrar renda, diz Dilma

Presidente afirmou no Rio Grande do Sul que educação terá papel estratégico na desconcentração de renda no Brasil


	Dilma Rousseff: ela defendeu a educação como arma contra a desigualdade
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma Rousseff: ela defendeu a educação como arma contra a desigualdade (Roberto Stuckert Filho/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 11h50.

São Paulo - Durante discurso em cerimônia de inauguração da empresa de tecnologia HT Micron, neste sábado, em São Leopoldo (RS), a presidente Dilma Rousseff falou sobre como a educação terá, na opinião dela, papel cada vez mais estratégico no processo de desconcentração de renda no Brasil.

Segundo a presidente, a educação pode garantir "que não se volta atrás no fantástico processo de desconcentração de renda que o Brasil viveu nos últimos 11 anos".

A presidente afirmou que a inovação deve ser questão central no País, que precisará cada vez mais de cientistas e pesquisadores. Neste ponto, a presidente fez elogios ao programa Ciência Sem Fronteiras, que leva universitários brasileiros para estudar no exterior.

Brincando com um trocadilho "infame" que ouviu em São Leopoldo, chamando a região de Vale do "Sulício", a presidente afirmou que pode-se estruturar um Vale do Silício na região.

Para isso, a presidente disse que o governo cumpre seu papel de "garantir as melhores condições para o investimento produtivo privado". Ela elogiou ainda a cooperação entre Brasil e Coreia.

Dilma afirmou que são R$ 16 bilhões de investimento em inovação por parte do BNDES e da Finep, além de R$ 23,4 bilhões em contratação de financiamento.

No Rio Grande do Sul desde ontem (6), Dilma participou de eventos oficiais e de um encontro partidário ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva. A volta para Brasília está marcada para este sábado.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffDistribuição de rendaEducaçãoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo