Economia

Economistas reduzem projeção para a Selic em 2015 a 11,5%

Economistas de instituições financeiras passaram a ver menor aperto monetário no fim de 2015 e reduziram a projeção para a Selic a 11,5 por cento


	Economia: para a alta do IPCA, a estimativa é de que o índice fechará 2014 a 6,45 por cento e 2015 a 6,30 por cento
 (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

Economia: para a alta do IPCA, a estimativa é de que o índice fechará 2014 a 6,45 por cento e 2015 a 6,30 por cento (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 08h02.

São Paulo - Após duas semanas de estabilidade, economistas de instituições financeiras passaram a ver menor aperto monetário no fim de 2015 e reduziram a projeção para a Selic a 11,5 por cento, ante 11,88 por cento, mostrou pesquisa Focus do Banco Central nesta segunda-feira.

Para a reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, eles continuam vendo que a taxa básica de juros será mantida em 11 por cento, patamar na qual encerrará este ano na visão deles.

Já o Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções, manteve a projeção de que a Selic terminará a 11 por cento este ano e a 12 por cento o próximo ano.

Em relação às projeções sobre inflação e crescimento econômico, os analistas consultados no Focus não alteraram suas estimativas.

Para a alta do IPCA, a estimativa é de que o índice fechará 2014 a 6,45 por cento e 2015 a 6,30 por cento. A meta do governo é de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Em outubro, O IPCA-15 acelerou a alta a 0,48 por cento, e acumulou em 12 meses 6,62 por cento, permanecendo acima do teto da meta.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, os analistas consultados continuam vendo expansão de 0,27 por cento neste ano e de 1 por cento no próximo.

Essas projeções foram enviadas pelos economistas ao BC até sexta-feira, antes da definição da vitória de Dilma Rousseff na eleição presidencial, no domingo.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBoletim Focuseconomia-brasileiraInflaçãoMercado financeiro

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação