Economia

Economistas ajustam para cima estimativa para inflação

Projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo passou para 5,97%, ante 5,96%, na leitura anterior


	Dinheiro: previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano foi mantido em 2,40%
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Dinheiro: previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano foi mantido em 2,40% (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 09h29.

São Paulo - Economistas de instituições financeiras fizeram um leve ajuste na projeção de inflação deste ano, elevando para 5,82 por cento, ante 5,81 por cento na semana anterior, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira.

Para 2014, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou para 5,97 por cento, ante 5,96 por cento, na leitura anterior.

Os economistas reduziram a perspectiva para o câmbio. A estimativa para o dólar no final deste ano passou a 2,30 reais, ante 2,33 reais. A moeda norte-americana perdeu fôlego em relação ao real depois de ter atingido 2,45 reais no fim de agosto, grande parte pela forte atuação do BC nos mercados, com leilões diários de swap cambial e semanais de leilões de linha, venda de dólares com compromisso de recompra.

Por sua vez, ainda segundo o Focus, a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano foi mantida em 2,40 por cento. Também foi mantida a estimativa para a Selic em 9,75 por cento para este e para o próximo ano.

Com a inflação alta, chegando a afetar a confiança de consumidores e empresários, o BC passou em abril a apertar a política monetária, tendo já elevado a taxa básica de juros a 9,0 por cento ao ano.

Na pesquisa Focus, a mediana das projeções dos analistas consultados mostra que a expectativa para a Selic é de nova alta de 0,5 ponto percentual na reunião de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom), inalterado ante a última pesquisa. A última reunião deste ano ocorre em novembro.

Já o Top 5, instituições que mais acertam as projeções no médio prazo, aponta na mediana a expectativa de maior aperto monetário. A projeção para este ano e para 2014 é que a Selic fique em 10 por cento, inalterado ante a pesquisa anterior.

Atualizado às 9h29

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