Vista geral do Rio de Janeiro com Cristo Redentor em destaque (Michael Regan/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2012 às 15h53.
São Paulo – Em novembro de 2009, a revista britânica The Economist estampou em sua capa uma imagem do Cristo Redentor como se fosse um foguete. Embaixo da figura, estava a frase: Brazil Takes Off, ou Brasil Decola, em português. A figura era uma metáfora para falar, principalmente, do aspecto econômico do Brasil. Não muito tempo depois, a revista começa a trazer um tom de cautela sobre o país.
Essa mudança de foi tema de um debate entre Michael Reid, editor para as Américas da The Economist, e o jornalista Carlos Eduardo Lins da Silva, presidente da Projor (Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo), em evento promovido pela revista em São Paulo nesta quinta-feira.
Quando perguntado se a revista errou ou exagerou naquela capa, Reid respondeu. “No ano seguinte àquela capa [2010], o PIB cresceu 7,5%. Então não, não erramos”, disse.
Ele afirmou que a capa queria mandar uma mensagem simples e conseguiu, e que a reportagem, embora contasse sobre todas as conquistas do país na última década, trazia também todos os problemas que o país ainda precisaria enfrentar.
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