Economia

Economia grega cairá 4,2%, mas voltará a crescer em 2014

A Grécia seguirá em recessão durante 2013, mas seu PIB deve aumentar 0,6% no próximo ano


	Funcionários municipais marcham em manifestação anti-austeridade no centro de Atenas: a recessão se deve a "uma depressão do consumo" pelos altos níveis de desemprego
 (REUTERS/John Kolesidis)

Funcionários municipais marcham em manifestação anti-austeridade no centro de Atenas: a recessão se deve a "uma depressão do consumo" pelos altos níveis de desemprego (REUTERS/John Kolesidis)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 08h40.

Bruxelas - A Grécia seguirá em recessão durante 2013, com uma queda de seu Produto Interno Bruto (PIB) de 4,2%, mas em 2014 voltará a crescer, com um aumento do indicador de 0,6%, segundo informou nesta sexta-feira a Comissão Europeia em suas projeções macroeconômicas para os próximos dois anos.

A Grécia completará em 2013 seu sexto ano consecutivo de recessão, mas Bruxelas prevê uma recuperação para o ano seguinte "graças à melhora da confiança e ao retorno da liquidez", segundo o documento apresentado hoje pelo Executivo comunitário.

O aumento da confiança ocorrerá "pelo cumprimento dos objetivos fiscais, a alta credibilidade das reformas legais, o reforço da competitividade, a liquidez derivada das significativas injeções da UE e do FMI e as medidas de redução de dívida".

No entanto, a curto prazo se prevê uma contração do PIB de 4,2% para 2013 devido a "uma depressão do consumo" pelos altos níveis de desemprego, cortes nos salários e as transferências sociais.

Os investimentos também continuarão a um nível baixo neste ano, já que a maioria das empresas ainda têm dificuldades de acesso ao capital, assinalou o documento.

Bruxelas considera que a recapitalização bancária e a estabilização geral da economia "estão consolidando as condições prévias" para que o capital volte a fluir, e que somado ao aumento do consumo previsto para 2014 favorecerá um aumento anual do PIB grego de 0,6%.

O desemprego continuará crescendo em 2013 até alcançar 27%, arrastado por fatores como a queda da demanda e as reduções dos custos trabalhistas, mas em 2014 se reduzirá em um ponto graças à recuperação econômica. 

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