Economia

Economia global crescerá 3,5% em 2013, estima FMI

O crescimento será apenas um décimo a menos do que o previsto em outubro


	Sede do FMI: segundo o fundo, a eurozona, que se contraiu 0,4% em 2012, irá se manter com valores negativos em 2013 (-0,2%)
 (Chip Somodevilla/Getty Images)

Sede do FMI: segundo o fundo, a eurozona, que se contraiu 0,4% em 2012, irá se manter com valores negativos em 2013 (-0,2%) (Chip Somodevilla/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 14h45.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta quarta-feira que a economia mundial crescerá de maneira "gradual" em 2013 até 3,5%, apenas um décimo a menos do que o previsto em outubro, mas alertou que a eurozona sofrerá uma recessão de 0,2%.

Na atualização do relatório "Perspectivas da Economia Mundial", a instituição indicou que a economia mundial cresceu 3,2% em 2012, e que em 2014 esse índice será de 4,1%, devido ao estímulo das economias emergentes e do bom comportamento dos Estados Unidos.

"As medidas políticas diminuíram os riscos de crise tanto na eurozona como nos Estados Unidos", disse o FMI.

No entanto, o organismo frisou que o avanço será "mais gradual" do que o previsto anteriormente, como consequência do "atraso" do retorno da eurozona à recuperação após uma "prolongada contração".

A eurozona, que se contraiu 0,4% em 2012, irá se manter com valores negativos em 2013 (-0,2%). No relatório de outubro, a previsão era de que a zona do euro cresceria 0,1% neste ano.

A instituição dirigida por Christine Lagarde reduziu especialmente suas previsões para o próximo ano da Alemanha (0,6%, três décimos a menos do que em outubro) e Itália (-1%, também três décimos a menos).

Entre os dados positivos figuram a aceleração dos mercados emergentes: a China crescerá 8,2% em 2013, e 8,5% em 2014; e a Índia avançará 5,9% e 6,4%.

Além disso, o FMI ressaltou a "surpreendente" alta na atividade econômica nos EUA na segunda metade de 2012, até fechar o ano com um crescimento de 2,3%, tendência que o organismo espera que continue em 2013, com um avanço de 2% em 2013, e de 3% em 2014.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoCrises em empresasDesenvolvimento econômicoFMIZona do Euro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto