Economia

Economia espanhola irá encolher 0,5% em 2013

Governo também prevê que a taxa de desemprego no próximo ano será de 24,3% da população ativa

Bandeira da Espanha: O Governo fixou também o teto de despesa para 2013 em 126,792 bilhões de euros (R$ 314,4 bilhões) (Jamie McDonald/Getty Images)

Bandeira da Espanha: O Governo fixou também o teto de despesa para 2013 em 126,792 bilhões de euros (R$ 314,4 bilhões) (Jamie McDonald/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 21h19.

Madri - A economia espanhola vai continuar em recessão em 2013, e deve encolher em torno de 0,5%, anunciou nesta sexta-feira o ministro da Fazenda do país, Cristóbal Montoro, após revisão das previsões iniciais.

O relatório anterior, apresentado em abril, previa um crescimento do PIB para 2013 de 0,2%.

Além disso, o Governo também prevê que a taxa de desemprego no próximo ano será de 24,3% da população ativa.

Montoro explicou, na apresentação da previsão do cenário econômico, que os dados de 2012 foram modificados, já que se prevê uma ligeira melhora da queda do PIB, de 1,7% para 1,5%, e uma pequena piora com relação à taxa de desemprego, de 24,3% para 24,6%.

O Governo fixou também o teto de despesa para 2013 em 126,792 bilhões de euros (R$ 314,4 bilhões), representando um aumento em relação ao do ano anterior, que foi de 118,565 bilhões de euros (R$ 294 bilhões).

O estabelecimento do teto de despesa é o primeiro passo para a elaboração do Orçamento Geral do Estado para o próximo ano, no qual a Espanha terá que manter o esforço para reduzir o déficit público até chegar em 4,3% do PIB.

Montoro destacou que o cenário para o próximo ano é também de recessão, já que se mantém a queda da economia. Neste contexto, lembrou que a Espanha está atravessando uma segunda recessão e que a partir do próximo ano será mais amena.

O ministro ainda ressaltou que, devido à situação de dívida nos mercados, o país também terá que enfrentar ''uma forte carga de juros'' no próximo ano. 

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaCrises em empresasEspanhaEuropaPiigs

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto