Economia

Economia dos EUA deve ter pleno emprego até o fim do ano

O presidente da regional de São Francisco do Federal Reserve, John Williams, afirmou que a taxa de desemprego ficará abaixo de 5% até o fim de 2015


	Federal Reserve: banco está otimista quanto às perspectivas para a economia dos Estados Unidos
 (Gary Cameron/Files/Reuters)

Federal Reserve: banco está otimista quanto às perspectivas para a economia dos Estados Unidos (Gary Cameron/Files/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2015 às 15h10.

Nova York - O presidente da regional de São Francisco do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), John Williams, afirmou que a economia norte-americana deve alcançar o "pleno emprego" até o final deste ano, com uma taxa de desemprego abaixo de 5%. Em entrevista à Fox News Channel, Williams se mostrou bastante otimista quanto às perspectivas para a economia dos Estados Unidos.

Citando a melhora no emprego em setores de salários altas e baixos, o presidente do Fed de São Francisco afirmou que acredita que a taxa de desemprego, atualmente em 5,7%, deverá alcançar 5% ao final do ano. Esse nível está em linha com o pleno emprego, visto por representantes do Fed como a menor taxa de desemprego possível sem que se crie uma pressão inflacionária indesejada.

"Estamos vendo evoluções positivas", afirmou Williams. "Muitos sinais apontam para um bom gasto dos consumidores".

Williams também se mostrou otimista quanto à taxa de inflação dos Estados Unidos, que ficou abaixo da meta de 2% por quase três anos. Ele afirmou que a recente queda dos preços aos consumidores foi reflexo do recuo dos preços de energia, e disse esperar que a inflação se estabilize e volte para a meta nos próximos anos.

Os investimentos também devem acelerar com o crescimento da economia. Williams prevê crescimento de 3% da economia norte-americana neste ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoEstados Unidos (EUA)Fed – Federal Reserve SystemMercado financeiroPaíses ricos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto