Economia

Economia dos EUA cresce modestamente, diz relatório do Fed

Documento do banco central americano aponta que mercados de trabalho permaneceram apertados em todo o país

Dólar, moeda dos Estados Unidos: Federal Reserve apontou um crescimento modesto da economia americana entre outubro e novembro (iStock/Getty Images)

Dólar, moeda dos Estados Unidos: Federal Reserve apontou um crescimento modesto da economia americana entre outubro e novembro (iStock/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 27 de novembro de 2019 às 16h52.

Washington — A economia dos Estados Unidos se expandiu modestamente de outubro a meados de novembro, e as perspectivas de crescimento foram geralmente positivas, enquanto os mercados de trabalho permaneceram apertados em todo o país, disse o Federal Reserve em relatório nesta quarta-feira.

O documento — a mais recente medição da temperatura da economia, verificada a partir de discussões do banco central com contatos empresariais em todo o país — também disse que os preços aumentaram em um ritmo modesto.

"As perspectivas permaneceram de forma geral positivas, com alguns contatos esperando que o atual ritmo de crescimento continue no próximo ano", disse o Fed em seu relatório "Livro Bege".

Vários distritos do Fed relataram "ganhos de emprego relativamente fortes" em serviços profissionais e técnicos, bem como em serviços de saúde. O cenário era mais misto para a manufatura, com alguns distritos notando aumento no número de funcionários, enquanto outros disseram que o emprego permaneceu estável. Um distrito relatou demissões.

No geral, o emprego continuou a aumentar, mesmo com os mercados de trabalho apertados em todo o país tornando mais difícil para os empregadores encontrar os trabalhadores de que precisavam.

Alguns contatos disseram que a incapacidade de preencher vagas estava restringindo o crescimento dos negócios.

O Livro Bege foi preparado pelo Fed de Dallas com informações coletadas até 18 de novembro.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoEstados Unidos (EUA)

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo