Economia

Economia dos EUA cresce mais que o previsto no 3º trimestre

A economia americana registrou crescimento maior que o previsto no terceiro trimestre, segundo estimativa


	Menino segura bandeira dos Estados Unidos: analistas esperavam uma revisão em baixa, a 3,2%
 (REUTERS/Lucy Nicholson)

Menino segura bandeira dos Estados Unidos: analistas esperavam uma revisão em baixa, a 3,2% (REUTERS/Lucy Nicholson)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 13h34.

Washington - A economia dos Estados Unidos registrou um crescimento maior que o previsto no terceiro trimestre, de acordo com a segunda estimativa do Departamento de Comércio.

O Produto Interno Bruto (PIB) americano avançou 3,9% em ritmo anual no período julho-setembro, uma revisão em alta de 0,4% na comparação com a primeira estimativa, que era de 3,5%.

Os analistas esperavam uma revisão em baixa, a 3,2%.

No segundo trimestre, o PIB americano cresceu 4,6%.

A economia dos Estados Unidos registrou um crescimento maior do que o previsto no terceiro trimestre, de acordo com a segunda estimativa do Departamento de Comércio.

O Produto Interno Bruto (PIB) americano avançou 3,9% em termos anuais no período julho-setembro, uma revisão para cima de 0,4% na comparação com a primeira estimativa, que era de 3,5%.

Os analistas esperavam uma revisão para baixo, de 3,2%.

Este sólido crescimento no terceiro trimestre, representa uma pequena desaceleração em relação ao aumento do PIB no segundo trimestre, quando havia subido 4,6% anuais.

Essa revisão para cima no terceiro trimestre reflete um aumento dos gastos do consumo um pouco maior do que o previsto em comparação com a primeira estimativa (+2,2% em vez de +1,8%) e, principalmente, uma alta acima do esperado dos investimentos (+5,1% contra +1%).

O consumo, que representa dois terços do PIB americano, contribuiu assim com mais de 1,5 ponto para o crescimento. Os consumidores gastaram mais em bens duráveis (+8,7%).

No que se refere aos investimentos, os realizados pelas empresas subiram 7,1%, enquanto os investimentos dos particulares superaram as primeiras previsões, com alta de 2,7% em vez de 1,8%.

O incremento das exportações, inicialmente estimado em 7,8%, foi revisado para baixo, a 4,9% assim como os gastos públicos, que finalmente subiram 4,2% contra 4,6% estimado antes.

No final deste terceiro trimestre, o Federal Reserve (Fed) havia estimado que a economia é agora suficientemente sólida e decidiu encerrar seu programa de compra de ativos destinado a sustentar a reativação.

O Departamento de Comércio divulgará sua terceira e última estimativa de crescimento do terceiro trimestre no dia 23 de dezembro.

*Atualizada às 14h34 do dia 25/11/2014

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