Economia

Economia dos Estados Unidos cresce 1,2% no 2º tri

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a uma taxa anual de 1,2 por cento, após avanço ao ritmo revisado de 0,8 por cento no primeiro trimestre


	PIB: economistas consultados pela Reuters esperavam expansão de 2,6 por cento no segundo trimestre
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PIB: economistas consultados pela Reuters esperavam expansão de 2,6 por cento no segundo trimestre (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2016 às 10h08.

Washington - A economia dos Estados Unidos cresceu bem menos do que o esperado no segundo trimestre, com os estoques caindo pela primeira vez desde 2011, mas a alta dos gastos do consumidor indica força implícita.

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a uma taxa anual de 1,2 por cento, após avanço ao ritmo revisado de 0,8 por cento no primeiro trimestre, informou o Departamento do Comércio nesta sexta-feira.

Anteriormente havia sido divulgada expansão de 1,1 por cento no primeiro trimestre. Economistas consultados pela Reuters esperavam expansão de 2,6 por cento no segundo trimestre.

Embora a queda nos estoques tenha pesado sobre o crescimento do PIB no trimestre passado, ele deve dar um impulso à produção para o resto do ano.

O Federal Reserve, banco central norte-americano, disse na quarta-feira que os riscos de curto prazo ao cenário econômico tinham "diminuído".

O governo também publicou revisões dos dados desde 2013 até o primeiro trimestre de 2016. As revisões tratam parcialmente de questões de medição, que tendem a reduzir as estimativas do PIB do primeiro trimestre.

O crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2015 foi revisado fortemente para cima a 2,0 por cento, ante 0,6 por cento informado anteriormente.

Os gastos do consumidor foram responsáveis por quase toda a recuperação do crescimento do PIB no segundo trimestre.

Os gastos dos consumidores, que correspondem a mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram a uma taxa de 4,2 por cento. Esse foi o ritmo mais rápido desde o quarto trimestre de 2014.

Essa taxa de crescimento é provavelmente insustentável, mas economistas dizem que o aperto do mercado de trabalho, o aumento dos preços de moradias e as poupanças mais elevadas devem sustentar os gastos pelo resto de 2016.

Texto atualizado às 10h07

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