Economia

Governo diz que não pretende mexer em estabilidade e salário de servidor

Pasta da Economia divulgou nota de esclarecimento para assegurar que a "agenda de transformação do Estado" não vai alterar estrutura dos servidores atuais

Economia: ministério divulgou nota de esclarecimento sobre a questão dos servidores públicos (Adriano Machado/Reuters)

Economia: ministério divulgou nota de esclarecimento sobre a questão dos servidores públicos (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de outubro de 2019 às 20h03.

Última atualização em 29 de outubro de 2019 às 20h05.

O Ministério da Economia divulgou nesta noite de terça-feira (29) uma nota de esclarecimento para assegurar que a "agenda de transformação do Estado" em elaboração pelo governo manterá intactos a estabilidade, o emprego e o salário dos atuais servidores.

Como mostrou o Estado, o presidente Jair Bolsonaro já havia ligado durante sua viagem à Ásia para o ministro da Economia, Paulo Guedes, para conversar sobre as propostas e decidiu descartar mudanças na regra que garante o reajuste do salário mínimo pela inflação e na estabilidade dos servidores atuais.

Em nota, a pasta diz que prepara uma "ampla agenda de transformação do Estado brasileiro", o que inclui uma proposta de um "Novo Serviço Público", para ampliar a oferta de serviços públicos de qualidade.

"É importante ressaltar que a proposta, que ainda não foi apresentada, tem como premissa a manutenção da estabilidade, do emprego e do salário dos atuais servidores", diz o comunicado.

Segundo apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a nota foi divulgada para evitar ruídos antes mesmo de a proposta chegar ao Congresso Nacional.

"O objetivo do governo é, em debate contínuo com o Congresso Nacional, promover alterações estruturais que promovam a eficiência do Estado brasileiro e o equilíbrio orçamentário de todos os entes federados", acrescenta a nota.

Acompanhe tudo sobre:Governo BolsonaroMinistério da EconomiaServidores públicos

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo