Economia

Economia de energia com horário de verão atingiu 0,5%

O horário diferenciado também ajudou a poupar os reservatórios das usinas hidrelétricas, segundo o Ministério de Minas e Energia


	Torre de eletricidade: a redução de consumo de energia no Sudeste e no Centro-Oeste foi de quase 195 MW médios, suficientes para iluminar Brasília por um mês
 (marstockphoto/Thinkstock/Thinkstock)

Torre de eletricidade: a redução de consumo de energia no Sudeste e no Centro-Oeste foi de quase 195 MW médios, suficientes para iluminar Brasília por um mês (marstockphoto/Thinkstock/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 10h38.

Brasília - O horário de verão, que acaba à meia-noite do próximo sábado, 21, resultou em uma economia de energia de 4,5% nas horas mais influenciadas pela mudança nos relógios das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, entre 18 horas e 21 horas.

Considerando todo o consumo dessas regiões desde 19 de outubro, a economia foi de 0,5%.

De acordo com dados preliminares do Ministério de Minas e Energia (MME), o horário diferenciado também ajudou a poupar os reservatórios das usinas hidrelétricas.

Segundo comunicado da pasta, a redução estimada da demanda no subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi de até 1.970 megawatts (MW) no horário de ponta, o que equivale ao dobro da demanda de Brasília entre 18h e 21h. Já no subsistema Sul, a economia na ponta foi de 625 MW.

Considerando todo o período de vigência do horário de verão, a redução de consumo de energia no Sudeste e no Centro-Oeste foi de quase 195 MW médios, suficientes para iluminar Brasília por um mês.

No Sul, a economia total foi de 55 MW médios, o equivalente ao consumo mensal de Florianópolis (SC). Somados, esses 250 MW médios representam 0,5% do total da energia gasta nos Estados que adotaram o horário diferenciado.

De acordo com o MME, o horário de verão ainda proporcionou um ganho de armazenamento de energia nas hidrelétricas de 0,4% no sistema Sudeste/Centro-Oeste e de 1,1% na região Sul.

Devido a atual crise energética, o governo chegou a cogitar a prorrogação do horário diferenciado por mais um mês, até o dia 22 de março, mas cálculos mostraram que a medida não valeria a pena pois acarretaria pouca economia adicional de energia.

Por isso, à zero hora do próximo domingo, os relógios das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão ser atrasados em uma hora.

Acompanhe tudo sobre:Horário de verãoMinistério de Minas e Energia

Mais de Economia

FMI alerta para produtividade 'decepcionante' da economia global com exceção dos EUA

Com inflação de alimentos em alta, Rui Costa diz que governo vai fazer ‘conjunto de intervenções’

Mesmo com alíquota de IVA reduzida, advogado pode pagar imposto maior após reforma; veja simulações