Economia

Economia avança no euro, mas desacelera no Brasil, diz OCDE

O indicador da OCDE, que tem o objetivo de detectar pontos de virada na economia, subiu para 100,7 para a zona do euro como um todo


	Sede da OCDE: a leitura para a China caiu para 98,4 ante 98,5, na Rússia caiu para 98,9 ante 99,0 e no Brasil recuou para 99,2 ante 99,4
 (Eric Piermont/AFP)

Sede da OCDE: a leitura para a China caiu para 98,4 ante 98,5, na Rússia caiu para 98,9 ante 99,0 e no Brasil recuou para 99,2 ante 99,4 (Eric Piermont/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2015 às 08h23.

Paris - O crescimento econômico está acelerando na zona do euro e na Índia, mas está desacelerando na China, Rússia e no Brasil, disse a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta quinta-feira.

Em um relatório mensal, a OCDE disse que dentro da zona do euro, a França e a Itália estão mostrando sinais de crescimento melhor e que o cenário também está melhorando na Alemanha, a maior economia da zona do euro.

O indicador da OCDE, que tem o objetivo de detectar pontos de virada na economia, subiu para 100,7 para a zona do euro como um todo, ante 100,6 no mês anterior.

Com 100,0 representando uma média de longo prazo, o índice da OCDE avançou para 100,7 ante 100,5 na França, segunda maior economia da região, e subiu para 101,0 ante 100,8 na Itália, a terceira maior economia. Na Alemanha, o índice alcançou 99,8 ante 99,7.

As perspectivas da Índia continuaram a melhorar, com um índice que subiu para 99,5 ante 99,3 no mais recente relatório mensal. No entanto, a leitura para a China caiu para 98,4 ante 98,5, na Rússia caiu para 98,9 ante 99,0 e no Brasil recuou para 99,2 ante 99,4.

O índice para os Estados Unidos recuou para 100,0 ante 100,1. Para o Japão, houve avanço a 100,0 ante 99,9.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoeconomia-brasileiraOCDEZona do Euro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto