Trump: apenas mudanças no acordo permitirão a retirada de tarifas sobre as importações americanas de aço e alumínio (Leah Millis/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 5 de março de 2018 às 10h04.
São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira em sua conta no Twitter que uma reforma do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês) é necessária.
Segundo ele, apenas mudanças no acordo permitirão a retirada de tarifas sobre as importações americanas de aço e alumínio.
"Nós temos grandes déficits comerciais com México e Canadá. O Nafta, que está em renegociação neste momento, tem sido um acordo ruim para os EUA", escreveu o presidente americano.
We have large trade deficits with Mexico and Canada. NAFTA, which is under renegotiation right now, has been a bad deal for U.S.A. Massive relocation of companies & jobs. Tariffs on Steel and Aluminum will only come off if new & fair NAFTA agreement is signed. Also, Canada must..
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) March 5, 2018
"Grande realocação de companhias e empregos. Tarifas sobre o aço e o alumínio só serão retiradas se um novo e justo acordo do Nafta for assinado", argumentou. O Nafta tem sido renegociado nos últimos dias entre os três países na Cidade do México.
Segundo Trump, o Canadá precisa tratar os fazendeiros americanos "muito melhor" e o país seria "altamente restritivo". "O México precisa fazer muito mais para barrar as drogas que entram nos EUA", reclamou. "Eles não têm feito o que é preciso. Milhões de pessoas viciadas e morrendo."
...treat our farmers much better. Highly restrictive. Mexico must do much more on stopping drugs from pouring into the U.S. They have not done what needs to be done. Millions of people addicted and dying.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) March 5, 2018
Trump anunciou na semana passada que pretende impor tarifas às importações de aço e alumínio, com o argumento da proteção à segurança nacional.
Segundo o governo americano, os detalhes das medidas devem ser anunciados nesta semana e o presidente pode assinar um decreto para que elas entrem em vigor ainda durante a semana atual.