Economia

É muito cedo para avaliar impacto de sanções dos EUA à Venezuela, diz IEA

Os EUA aplicaram sanções à petrolífera estatal PDVSA para conter as exportações venezuelanas e pressionar Maduro a renunciar ao cargo de presidente

Venezuela: as sanções atingem 500 mil barris por dia (bpd) de petróleo que eram exportados para os EUA (Christian Hartmann/Reuters)

Venezuela: as sanções atingem 500 mil barris por dia (bpd) de petróleo que eram exportados para os EUA (Christian Hartmann/Reuters)

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Reuters

Publicado em 30 de janeiro de 2019 às 12h39.

Última atualização em 30 de janeiro de 2019 às 12h42.

Nova Délhi - A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) ainda precisa avaliar o impacto das últimas sanções dos Estados Unidos sobre a oferta de petróleo venezuelana, disse seu diretor-executivo nesta quarta-feira.

"É muito cedo para falar sobre a Venezuela e estamos acompanhando os eventos muito de perto", disse Fatih Birol à Reuters durante um evento do setor em Nova Délhi.

Na segunda-feira, o governo Trump impôs sanções à petrolífera estatal venezuelana PDVSA, com o objetivo de conter as exportações de petróleo do membro da Opep para os Estados Unidos e pressionar Nicolás Maduro a renunciar ao cargo de presidente.

Operadores de mercado já começaram a procurar maneiras de contornar as sanções, que atingirão 500 mil barris por dia (bpd) de petróleo que os Estados Unidos importam da Venezuela. A Índia e China são os outros principais importadores de petróleo venezuelano.

Quando questionado sobre se a IEA vê os mercados de petróleo se apertando este ano, Birol disse: "O mercado está atualmente muito bem suprido e há muito petróleo "shale" dos EUA entrando no mercado".

"Há muitas incertezas nos mercados de petróleo neste momento por diferentes razões. Estamos acompanhando as incertezas na América Latina, no Oriente Médio e na Ásia também", disse ele.

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