Dyogo: "a ideia é exatamente democratizar o controle da empresa, pulverizar o controle da empresa", disse o ministro (José Cruz/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 23 de agosto de 2017 às 15h02.
Brasília - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, reconheceu que "haverá impacto fiscal considerável" com o processo de descotização - mudança do sistema de precificação da energia nas geradoras e que pode gerar pagamento de outorgas ao governo - que deverá ser adotado pela Eletrobras em meio ao processo de privatização.
"Haverá um impacto fiscal considerável que depende da modelagem que ainda está sendo discutida, mas sem dúvida terá um impacto considerável porque haverá pagamento da outorga pela renovação das concessões", disse o ministro após cerimônia de lançamento de crédito para micro e pequenas empresas. "Isso é dinheiro que entra para o governo".
Dyogo Oliveira também confirmou que o governo estuda a pulverização das ações da Eletrobras em um modelo sem controlador único. "Estamos discutindo essa questão. Mas temos essa preocupação de que não haja uma concentração dessas ações. Isso não está definido, mas está sendo discutido, sim", disse o ministro. "A ideia é exatamente democratizar o controle da empresa, pulverizar o controle da empresa".