Economia

Dívida Pública Federal encerrou 2014 em R$ 2,296 trilhões

Segundo o Tesouro, a dívida pública externa apresentou o crescimento mais expressivo em 2014, de 18,6%, passando de R$ 94,68 bilhões para R$ 112,3 bilhões

Apesar da alta, o valor está dentro das faixas do Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida para o ano passado (Agência Brasil)

Apesar da alta, o valor está dentro das faixas do Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida para o ano passado (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 10h14.

Brasília - A Dívida Pública Federal (DPF) cresceu 8,15% em 2014 e encerrou o ano em R$ 2,296 trilhões. Apesar da alta, o valor está dentro das faixas do Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida para o ano passado, que previam encerramento entre R$ 2,17 trilhões e R$ 2,32 trilhões.

Os dados foram divulgados hoje (11), pelo Tesouro Nacional. Ainda segundo o Tesouro, a dívida pública externa apresentou o crescimento mais expressivo em 2014, de 18,6%, passando de R$ 94,68 bilhões para R$ 112,3 bilhões, em função da valorização do dólar. Na moeda americana, a elevação foi menor, de 4,6%.

Já a dívida pública mobiliária – em títulos públicos – interna subiu 7,66% e passou de R$ 2,028 trilhões para R$ 2,183 trilhões. O principal motivo foi a apropriação de juros, de R$ 224,4 bilhões, apesar de o montante ter sido inferior ao resgate líquido, de R$ 621,1 bilhões. As emissões de títulos da dívida interna somaram R$ 552,2 bilhões.

O objetivo da gestão da dívida pública, pelo Tesouro Nacional, é atender à necessidade de financiamento pelo governo federal. Em 2014, a necessidade bruta de financiamento da dívida alcançou R$ 672,3 bilhões. A necessidade líquida, deduzindo os recursos orçamentários direcionados para pagamento da DPF, que totalizaram R$ 108,5 bilhões, chegou a R$ 563,8 bilhões no ano.

No ano passado, para financiamento da dívida, o Tesouro optou por substituir a emissão de títulos vinculados a taxas de juros flutuantes (principalmente a Selic) pela dívida prefixada. Segundo o subsecretário da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Paulo Valle, a estratégia deveu-se, principalmente, à elevada volatilidade observada no cenário econômico.

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