Dívida pública federal do Brasil caiu 1,77 por cento em janeiro sobre dezembro (Andrew Harrer/Bloomberg)
Reuters
Publicado em 26 de fevereiro de 2019 às 10h25.
Última atualização em 26 de fevereiro de 2019 às 10h51.
A Dívida Pública Federal - que inclui o endividamento interno e externo do Brasil - apresentou redução, em termos nominais, de 1,77% em janeiro, na comparação com dezembro do ano passado, informou hoje (26) em Brasília, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), do Ministério da Economia.
Com isso, o estoque passou de R$ 3,877 trilhões para R$ 3,808 trilhões. A redução deveu-se, segundo o Tesouro, ao resgate líquido de R$ 85,99 bilhões, compensado, em parte, pela apropriação positiva de juros quando os juros da dívida são incorporados ao total mês a mês, no valor de R$ 17,45 bilhões.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida pública no mercado interno, teve o estoque reduzido em 1,53% em janeiro, passando de R$ 3,728 trilhões para R$ 3,669 trilhões.
Essa variação negativa ocorreu por causa do resgate de R$ 59,4 bilhões.
O estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), captada do mercado internacional, apresentou ligeira redução nominal de 0,24%, passando de R$ 148,2 bilhões para R$ 138,8 bilhões entre dezembro de 2018 e janeiro deste ano. Nesse caso, também houve resgate de R$ 9,39 bilhões.
A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta.
Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região.
A redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos, como ocorreu ao longo do último mês.