Economia

Dívida pública cai 1,54% e fecha janeiro em R$ 2,749 tri

Essa redução se deu pelo resgate líquido de R$ 78,38 bilhões e pela correção de juros no estoque de R$ 35,26 bilhões


	DRF: essa redução se deu pelo resgate líquido de R$ 78,38 bilhões e pela correção de juros no estoque de R$ 35,26 bilhões
 (Bruno Domingos/Reuters)

DRF: essa redução se deu pelo resgate líquido de R$ 78,38 bilhões e pela correção de juros no estoque de R$ 35,26 bilhões (Bruno Domingos/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 10h22.

Brasília - O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) começou o ano com queda de 1,54% em janeiro, quando atingiu R$ 2,749 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 24, pelo Tesouro Nacional.

Em dezembro, o estoque estava em R$ 2,793 trilhões.

Essa redução se deu pelo resgate líquido de R$ 78,38 bilhões e pela correção de juros no estoque de R$ 35,26 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 1,63% e fechou janeiro em R$ 2,606 trilhões.

Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou praticamente estável, registrando alta de 0,04%, para R$ 142,9 bilhões no mês passado (US$ 35,35 bilhões).

Prefixados

A parcela de títulos prefixados na DPF caiu de 39,43% em dezembro para 36,08% no primeiro mês deste ano. Os papéis atrelados à Selic, por sua vez, aumentaram a fatia, de 22,78% para 24,78%.

Os títulos remunerados pela inflação subiram para 33,63% do estoque da DPF no mês, ante 32,52% em dezembro. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 5,26% em dezembro para 5,50% em janeiro.

Apenas os papéis atrelados ao câmbio estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF). Os títulos prefixados e os atrelados à inflação estão acima do intervalo definido pelo Tesouro, enquanto os atrelados à Selic estão abaixo.

O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos remunerados pela Selic em 2016 vai de 30% a 34%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 29% a 33%. O intervalo para os títulos atrelados ao câmbio fica entre 3% e 7% e os prefixados devem variar entre 31% e 35%.

Estrangeiros

Os estrangeiros aumentaram a aquisição de títulos do Tesouro Nacional em janeiro.

A participação dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi subiu de 18,79% em dezembro para 18,91% em janeiro, somando R$ 492,86 bilhões, segundo o Tesouro Nacional. Em dezembro, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 497,84bilhões.

A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve queda de 25,01% em dezembro para 23,28% em janeiro.

Os Fundos de Investimentos aumentaram a fatia de 19,55% para 19,86%. Já as seguradores tiveram crescimento na participação de 4,58% para 4,65%.

Acompanhe tudo sobre:Dívida públicaEstatísticasIndicadores econômicosSelicTesouro Nacional

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto