Economia

Distribuidoras reduzem contratos entre julho e dezembro, diz CCEE

As reduções foram viabilizadas em um mecanismo gerenciado pela CCEE, o chamado Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD)

Energia: as distribuidoras haviam declarado sobras totais de 3,3 gigawatts médios em eletricidade para o período de julho a dezembro (Paulo Santos/Reuters)

Energia: as distribuidoras haviam declarado sobras totais de 3,3 gigawatts médios em eletricidade para o período de julho a dezembro (Paulo Santos/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 24 de julho de 2017 às 18h14.

São Paulo - Distribuidoras de eletricidade obtiveram cerca de 3,15 gigawatts médios em reduções de contratos de suprimento junto a geradores para o período entre julho e dezembro de 2017, disse nesta segunda-feira a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

As reduções, que vêm em um momento em que diversas distribuidoras reclamam de excesso de energia contratada devido à crise econômica, que derrubou o consumo em 2015 e 2016, foram viabilizadas em um mecanismo gerenciado pela CCEE, o chamado Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD).

De acordo com resultados divulgados pela CCEE, as distribuidoras haviam declarado sobras totais de 3,3 gigawatts médios em eletricidade para o período de julho a dezembro.

Entre os geradores que reduziram contratos com as distribuidoras destaca-se a Norte Energia, que reúne os acionistas da hidrelétrica de Belo Monte, que somaram quase 1,1 gigawatt médio em redução temporária de contratos.

A Reuters publicou em 14 de julho que a Norte Energia havia reduzido contratos por meio do mecanismo da CCEE para revender a energia a preços melhores no mercado livre de eletricidade, onde grandes consumidores negociam contratos de suprimento diretamente com geradores e comercializadoras.

Acompanhe tudo sobre:Energia elétrica

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'