Economia

Distribuidoras: Oferta de combustível levará dias para se normalizar

A associação Plural, que representa as empresas do setor, diz que bases de Caxias, Suape, Betim, Canoas e São Caetano estão saindo com carretas escoltadas

Protestos: ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, afirmou que o governo espera alcançar rapidamente a normalização do abastecimento (Ricardo Moraes/Reuters)

Protestos: ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, afirmou que o governo espera alcançar rapidamente a normalização do abastecimento (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de maio de 2018 às 20h23.

São Paulo - As bases e terminais das distribuidoras de combustíveis estão prontas para retomar o abastecimento ao mercado tão logo as vias sejam liberadas e a segurança das operações esteja garantida, afirmou em nota nesta sexta-feira a Plural, associação que representa as distribuidoras.

"O abastecimento pleno do mercado, no entanto, é um processo que ainda levará alguns dias para ser normalizado. Bases de Caxias, Suape, Betim, Canoas e São Caetano estão saindo com as carretas escoltadas", disse a Plural em nota.

A associação comentou ainda que os protestos iniciados na última segunda-feira comprometeram o abastecimento de combustíveis e lubrificantes a aeroportos, serviços essenciais (transporte público, polícia, bombeiros, ambulâncias), postos de serviços, indústrias e comércio, atingindo toda a economia nacional.

"As associadas vêm adotando medidas judiciais cabíveis e solicitando apoio às autoridades competentes para garantir o livre trânsito dos caminhões."

No início da noite desta sexta-feira, após o governo anunciar medidas mais fortes para liberar as rodovias, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, afirmou que o governo espera alcançar rapidamente a normalização do abastecimento no país, prejudicado pelos protestos, uma vez que, segundo ele, está caindo a taxa de interdições nas rodovias por caminhoneiros.

Mais cedo, a Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou com ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para o desbloqueio imediato de estradas com o uso da Polícia Rodoviária Federal, da Força Nacional e das Polícias Militares.

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