Economia

Diretores do BC colocam-se à disposição para permanecer nos cargos

Ontem, a equipe de transição do presidente Jair Bolsonaro confirmou a indicação de Campos Neto para o comando do BC, a partir de janeiro

Banco Central do Brasil: Campos Neto substituirá Ilan Goldfajn, que não aceitou o convite para permanecer no cargo (Gil Ferreira/Agência CNJ/Reprodução)

Banco Central do Brasil: Campos Neto substituirá Ilan Goldfajn, que não aceitou o convite para permanecer no cargo (Gil Ferreira/Agência CNJ/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de novembro de 2018 às 10h26.

Última atualização em 16 de novembro de 2018 às 15h12.

Os atuais diretores do Banco Central (BC) colocaram-se à disposição do presidente indicado para a instituição, Roberto Campos Neto.

Em nota, o BC diz que, em particular, o diretor de Política Econômica, Carlos Viana de Carvalho, já chegou a entendimento com o presidente indicado do BC para permanecer no cargo "por tempo considerável".

Ontem, a equipe de transição do presidente Jair Bolsonaro confirmou a indicação de Campos Neto para o comando do BC, a partir de janeiro.

Executivo do Banco Santander e neto do ex-ministro Roberto Campos, Campos Neto substituirá Ilan Goldfajn, que não aceitou o convite para permanecer no cargo. Formado em economia, com especialização em finanças, pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Campos Neto tem 49 anos.

Para assumir o cargo de presidente do BC, Campos Neto precisa ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e ter seu nome aprovado. O plenário da Casa também precisa referendar a indicação. O cargo de presidente do Banco Central tem status de ministro.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralIlan GoldfajnJair BolsonaroRoberto Campos Neto

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo