Economia

Diretor da FAO prevê queda nos preços globais de alimentos

No mês passado, o índice estacionou numa mínima de quase 7 anos, conforme altas em óleos vegetais e carne compensaram quedas em cereais, açúcar e laticínios


	Alimentos: o índice de preços globais de alimentos da FAO caiu em cada um dos últimos quatro anos
 (thinkstock)

Alimentos: o índice de preços globais de alimentos da FAO caiu em cada um dos últimos quatro anos (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 10h33.

Abu Dhabi - Os preços globais de alimentos deverão cair mais neste ano, após já terem caído para perto da mínima de 7 anos, pressionados pela desaceleração do crescimento econômico, disse nesta terça-feira o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

O índice de preços globais de alimentos da FAO, que mede variações mensais em uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carnes e açúcar, caiu em cada um dos últimos quatro anos.

No mês passado, o índice estacionou numa mínima de quase 7 anos, conforme altas em óleos vegetais e carne compensaram quedas em cereais, açúcar e laticínios.

"A desaceleração no crescimento da economia mundial, especialmente na China, está colocando muita pressão nos preços das commodities", disse José Graziano em uma visita a Abu Dhabi.

"Nós esperamos que os preços continuem caindo em termos reais, não necessariamente em termos nominais, portanto vai depender muito da taxa cambial de cada país", disse Graziano.

Produtores rurais em países como o Brasil têm sido protegidos, pelo menos em parte, da fraqueza geral dos preços globais de alimentos pela desvalorização das moedas locais.

Acompanhe tudo sobre:AlimentosPreçosTrigo

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron