Economia

Dilma reafirma, no México, que Brics cobram reforma do FMI

Dilma está no México para participar da Cúpula do G20, que será aberta hoje no balneário de Los Cabos, na Costa do Pacífico

A presidente fica até amanhã (19) no México, de onde segue direto para o Rio de Janeiro (Ueslei Marcelino/Reuters)

A presidente fica até amanhã (19) no México, de onde segue direto para o Rio de Janeiro (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 14h16.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff reafirmou hoje (18), no México, que os países do Brics (acrônimo que representa os emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) estão dispostos a aumentar o aporte de recursos ao Fundo Monetário Internacional, sob a condição de que a reforma da entidade seja concluída. As informações foram dadas pelo Blog do Planalto, de responsabilidade da Presidência da República.

Dilma está no México para participar da Cúpula do G20 (grupo que reúne as maiores economias do mundo), que será aberta hoje no balneário de Los Cabos, na Costa do Pacífico. O grupo de emergentes quer mais participação nas decisões do FMI e poder de voto.

Em reunião prévia à cúpula, os líderes do Brics decidiram pedir ao G20 que emita uma declarações de intenções para amenizar a crise na zona do euro, que já ameaça o ritmo de crescimento da economia global. Os emergentes também defendem o fortalecimento dos bancos multilaterais de fomento para garantir investimentos em infraestrutura e projetos sociais em países em desenvolvimento.

Além da reunião com líderes do Brics, Dilma teve hoje encontros com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, com o presidente do Conselho de Ministros da Itália, Mario Monti, e com a chanceler alemã, Angela Merkel.

A presidente fica até amanhã (19) no México, de onde segue direto para o Rio de Janeiro. Na quarta-feira (20), será aberta a etapa decisiva da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Chefes de Estado e de governo vão tentar fechar um documento final, com compromissos e metas que ficarão como legado da conferência.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDilma RousseffG20MéxicoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto