Economia

Dilma quer que emergentes debatam economias dos mais ricos

Para presidente, o debate é importante porque os problemas nas grandes economias podem ter consequências nas mais pobres

Dilma: "Os países emergentes, que estão em muito melhor situação, querem debater as decisões dos países mais ricos, uma vez que elas podem afetar suas economias", (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma: "Os países emergentes, que estão em muito melhor situação, querem debater as decisões dos países mais ricos, uma vez que elas podem afetar suas economias", (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2011 às 09h59.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff voltou a pedir, durante sua viagem à Europa, que os países emergentes possam debater a situação econômica dos mais ricos no âmbito do G20, já que os problemas nas grandes economias podem ter consequências nas mais pobres.

Dilma estava em viagem oficial a Bélgica, Bulgária e Turquia na última semana e explicou, no programa de rádio semanal "Café com a Presidenta" desta segunda-feira, que tocou neste assunto durante a visita.

"Falamos também da reunião do G20, o grupo das 20 maiores economias do mundo. Os países emergentes, que estão em muito melhor situação, querem debater as decisões dos países mais ricos, uma vez que elas podem afetar suas economias", afirmou a presidente no programa.

Dilma também relatou ter dito, durante os encontros, que os Estados e a Europa não podem tomar medidas recessivas para solucionar a crise.

Para a presidente, essa atitude deve provocar queda nas taxas de emprego e de crescimento dos países com problemas.

"Eu disse aos nossos parceiros da União Europeia que a saída para vencer a crise não deve passar por mais e mais medidas recessivas, que vão exigir grandes cortes nos investimentos, provocar profunda queda no emprego, no crescimento das economias e, portanto, gerar recessão," explicou.

"É claro que os países desenvolvidos têm de parar com a especulação e o descontrole de suas finanças e bancos, mas também é imprescindível que voltem a crescer."

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