Economia

Dilma promete manter valorização do mínimo, se reeleita

A petista também afirmou que no seu governo o salário mínimo aumentou "12,4% acima da inflação", o que permitiu que milhões de brasileiros melhorassem de vida

Dilma: ela convocou a militância para defender o legado do governo (Ichiro Guerra/Dilma 13)

Dilma: ela convocou a militância para defender o legado do governo (Ichiro Guerra/Dilma 13)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2014 às 16h07.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff (PT) disse nesta quinta-feira, 28, caso seja reeleita, vai manter a atual política de valorização do salário mínimo.

A petista também afirmou que no seu governo o salário mínimo aumentou "12,4% acima da inflação", o que permitiu que milhões de brasileiros melhorassem de vida.

"Eu não pretendo, de maneira alguma, acabar com a política de valorização do salário mínimo. Política de valorização do salário mínimo que nós temos certeza que contribuiu para esse país chegar onde chegou", disse Dilma a jornalistas, depois de participar com evento com trabalhadores rurais em Brasília.

Antes da coletiva, durante o discurso em evento da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura (Contag), em Brasília, Dilma convocou a militância para defender o legado do governo e mostrar o que, de fato, "aconteceu" no Brasil.

"Dizem que é importante parar de subir o salário, porque senão a inflação cresce. O salário mínimo aumentou 12,4% acima da inflação no meu governo e isso permitiu que milhões de brasileiros tivessem acesso a uma vida melhor. Eles falam que a inflação aumentou por causa do salário, é mentira. A inflação, inclusive, está caindo nos últimos meses e agora chegou a perto de zero", destacou Dilma, mirando o PSDB.

Reajuste

Mais cedo, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou que o reajuste do salário mínimo a partir de janeiro de 2015 será de R$ 788,06.

O aumento será de 8,8% em relação ao valor deste ano, que é de R$ 724. O impacto para as contas públicas no próximo ano, segundo a assessoria da ministra, será de R$ 22 bilhões.

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